manutencao preventiva

Manutenção Preventiva

É sempre bom verificar o estado de todos os itens de segurança dos veículos, como limpadores de pára-brisa, luzes de sinalização, desembaçadores, e principalmente freios e pneus, entre outros. Para lhe ajudar nessa tarefa, preparamos uma lista dos principais itens. Lembre-se também de consultar o manual de seu veículo.

Amortecedor

O amortecedor é responsável por manter os pneus em contato com o solo e garantir a estabilidade do veículo e não apenas servem para garantir o conforto interno do veículo, como muitas pessoas pensam. É comum ouvir que o motorista perdeu a direção do carro. Em uma curva, por exemplo, com os amortecedores desgastados, o carro pode perder a trajetória devido à falta de equilíbrio, ficando ‘solto’. A recomendação é que a troca preventiva dos amortecedores seja feita a cada 40 mil km, juntamente com a substituição de coxins e batentes. Amortecedores de veículos que operam fora de estrada, zona rural, por exemplo, ou os famosos off road, sofrem uma redução da vida útil.

Discos e pastilhas de freio

Estes são itens de extrema atenção. O que muitos motoristas não levam em consideração é que a placa sinalizadora no início da serra com a mensagem “desça engrenado” não é à toa. O objetivo é fazer com que o carro utilize o freio do motor e evite o superaquecimento das pastilhas e freios. O contrário também é verdadeiro. Numa enchente, por exemplo, pastilhas de má qualidade absorvem água comprometendo a resposta adequada dos freios nas próximas frenagens. O ideal é trocar discos e pastilhas juntos, respeitando a sugestão de substituição da montadora. Na pior das hipóteses, também é possível fazer só a troca das pastilhas de freio e a retífica do disco, se a espessura mínima ainda permitir. Curioso é que o mesmo carro, ano e modelo que trafega por uma pequena cidade do interior tem o desgaste de pastilhas e discos completamente diferente daquele que anda-pára no trânsito das grandes cidades.

Faróis

O farol danificado é facilmente detectado visualmente. Os defeitos mais comuns são lentes foscas devido à areia e ao vento em veículos que trafegam muito em estradas ou por causa de produtos químicos não recomendados em lavagens, que costumam danificar lentes de plástico. Desplacamento ou fosqueamento da parte espelhada do refletor são ocasionadas em faróis com infiltração de água, mas se a água acumulada ou vapor sumirem, não há necessidade de troca do farol. Em caso de pequenas colisões, mesmo se o farol não estiver visivelmente afetado, é recomendado atenção ao facho de luz. Se o facho trepidar é porque algo se soltou ou quebrou e, portanto, há necessidade de substituição dos faróis.

Filtros de ar, óleo e combustível

A vida útil média dos filtros de ar é de 10 mil km, quando deve ser realizada a troca. Para quem costuma viajar para áreas rurais ou praianas, recomenda-se maior atenção com a saturação do filtro de ar. O filtro de ar sujo pode acarretar em aumento do consumo de combustível, perda do rendimento do motor e aumento dos poluentes emitidos pelo sistema de exaustão do carro. O filtro de óleo deve ser substituído a cada troca de óleo, em média a cada 10 mil km também, para que o resíduo de óleo sujo na caneca do filtro não contamine o óleo novo, diminuindo a vida útil do motor. Para os filtros de combustível, não há uma data ou quilometragem padrão para troca. O importante é seguir a recomendação de substituição da montadora. O uso de combustíveis de baixa qualidade pode acelerar o processo de saturação do filtro, que sujo provoca desde danos à bomba de combustível até a parada total do motor. Ou seja, a suposta economia no abastecimento pode trazer sérios prejuízos no sistema de alimentação do veículo (e também do bolso). Na hora da substituição do filtro, deve-se levar em conta o tipo de carro, isto é, se o automóvel é abastecido somente com álcool ou gasolina ou se é flexível, pois já existe um filtro para cada tipo de combustível.

Correias

Existem diversos tipos de correias. São elas:

Serpentina – Correias tipo serpentina têm pouca espessura e são bem largas. Na maioria dos carros que usam esse tipo de correia, ela movimenta vários acessórios.

Correias em V – As correias em V têm esse nome devido à sua aparência. Elas tem um perfil transversal que lembra, aproximadamente, um V. Em geral, veículos que usam correias em V têm várias delas, cada uma movimentando um ou mais acessórios.

Correias dentadas – A correia dentada liga o virabrequim ao eixo do comando de válvulas. Ela fica coberta por uma proteção, na frente do motor. A correia dentada estabelece uma ligação fixa entre o virabrequim e o comando de válvulas, mantendo sincronizados esses dois elementos. Em alguns carros, ela também é aproveitada para movimentar as bombas de óleo e água. Nem todos os motores utilizam correias dentadas. Alguns utilizam engrenagens ou correntes para o mesmo fim.

As correias dentadas podem estragar do mesmo modo que as outras. A diferença é que, caso ela quebre ou escorregue, o motor pára de funcionar e pode sofrer sérios danos internos. . . . Empenamento de válvulas e danos aos pistões são alguns dos problemas mais comuns causados pelo rompimento da correia dentada. O conserto sai sempre muito caro. Mas é fácil evitar que isso ocorra. As fábricas sabem qual a duração média das correias e sugerem a que intervalos elas devem ser trocadas. Para conhecê-los, o melhor é consultar o manual do proprietário.

Cheque as correias com o motor desligado e, preferivelmente, frio. Isso evita possíveis queimaduras e ferimentos causados por alguma peça em movimento. Observe cuidadosamente as bordas e a parte interna das correias. Qualquer sinal de desgaste indica que a correia precisa ser trocada e pode indicar, também, que algum acessório ligado a ela pode estar com problemas.

Também é preciso verificar a tensão da correia e, se preciso, ajustá-la. Correias muito esticadas podem causar desgaste prematuro nos rolamentos dos acessórios e do próprio motor. Se estiver frouxa, a correia desliza e faz ruído, causando queda na performance dos acessórios. A regulagem errada também provoca desgaste na própria correia. Existem modos de verificar com precisão regulagem das correias, mas também é possível verificar a tensão manualmente. Isso se faz pressionando a correia no meio de sua maior parte livre. Ela não deve ceder mais de dois centímetros.

Sinais de desgaste

Vitrificação – A área de contato da correia fica lisa e brilhante quando ela desliza nas polias. Correias vitrificadas perdem a aderência e causam ainda mais deslizamento. Óleo ou graxa nas polias também podem provocar a vitrificação.

Emborrachamento – O material da correia se desgasta e se acumula nas polias. Isso pode acontecer devido à tensão, desgaste ou desalinhamento das polias.

Rachaduras – Rachaduras acontecem quando as correias são expostas ao calor e tensão excessivos.

Decomposição – Quando as rachaduras se aprofundam, se soltam pedaços de borracha.

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